Há um bom tempo se tem falado em soluções online para a agricultura brasileira, porém a falta de conectividade no campo tem sido umas das principais barreiras para a digitalização do agronegócio. Apenas 23% dos agricultores tem acesso à internet em toda a operação agrícola, segundo pesquisa da McKinsey & Company. O número cai para 13% em alguns segmentos e regiões, como o de algodão e o de grãos.
Outro levantamento sobre tendências, desafios e oportunidades para a agricultura digital, feito em parceria entre Embrapa, Sebrae e Inpe, mostrou que 57,5% dos produtores têm alguma rede social, incluindo o WhatsApp, e a usam para obter ou trocar informações sobre a propriedade. O estudo, no entanto, revela que a inserção tecnológica, em geral, não acompanha as etapas mais profundas dos processos produtivos.
A falta de conectividade nas áreas rurais produtivas, obriga os produtores a manterem o controle das operações em papel ou sistemas offline, sem a possibilidade de utilizar um sistema de gestão online em tempo real mais moderno que lhe traria maiores vantagens competitivas e visão mais ampla da produção.
Dada toda esta problemática, o agricultor deve buscar alternativas à rede de internet na lavoura para gestão das operações, para poder ter acesso à tão sonhada filosofia Agricultura 4.0 em sua fazenda. Um bom exemplo de como é possível ter conectividade nas grandes extensões das propriedades rurais é por meio da rede LoRaWAN, que consegue comunicar dados em grandes distâncias, com baixo consumo de energia e já é homologado para uso no Brasil pela ANATEL.
Sem necessidade de internet na lavoura, é possível entregar para o produtor uma rede privada de IOT de longo alcance (até 32 km nas redes AgroThings), sem repetidores de sinal. Com essa rede privada na propriedade, é possível ter o monitoramento em tempo real das operações de máquinas e também integrar outras soluções de sensores na fazenda, como por exemplo o monitoramento meteorológico.
Este já é o caso das fazendas Palmeira e São Luis, referência no plantio de algodão e soja no mercado brasileiro, somando 20 mil hectares em São Desidério – BA. O Grupo Ariel Horovitz passou a monitorar em tempo real todas as suas máquinas agrícolas, a energia elétrica nas casas de captação de água e dados de outros sensores trazendo ganhos para a operação, como: redução no consumo de combustível, redução nos custos de manutenção e aumento da vida útil das máquinas e agilidade no acompanhamento do custo da produção e programação das atividades.
“A solução da agroThings ajudou a melhorar a qualidade da execução dos serviços no campo. Agora, conseguimos acompanhar o trabalho dos operadores nas atividades de plantio, aplicação de químicos e colheita em tempo real, nos permitindo plantar melhor e reduzir o percentual de perda na colheita devido ao controle de velocidade. Além disso, já pudemos ver resultados na economia de combustível e redução de quebra das máquinas.” Diz Daniel Horovits, Diretor das fazendas Palmeira e São Luis – BA.
Quer saber como ter a tão esperada conectividade no campo sem ter os custos elevados de uma rede pública de internet? Entre em contato com a AgroThings!
Informações desta matéria foram retiradas do jornal O Estado de S. Paulo